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sexta-feira, agosto 24, 2012

AS MÃOS

As mãos, ferramentas versáteis reguladas pela Central
São munidas de mecanismos sujeitos à emoção:


Guiadas pelo Coração desenham gestos de Luz.
Dimanam amor, amizade, carinho,  gratidão
Dão forma, dão movimento, dão expressão... 
Partilham, com igualdade, Amor, Carinho e Pão.
São ferramentas de Amor. Operárias da Construção!

Se na central acontece alguma desregulamentação 

E tomam as trevas o lugar do Coração,
As mãos...então... são torpeza, amargura, crueldade
Espalham caos... sofrimento... terror...
São carrascos de execução. Ferramentas de devastação.


As mão, ferramentas versáteis reguladas pela Central
São munidas de mecanismos sujeitos à emoção: 
São ferramentas de amor, 
Mas também de destruição sofrimento, dor.
                                                  Jeracina Gonçalves

sábado, agosto 18, 2012

Quando menos se espera...

Quando menos se espera somos surpreendidos por espetáculos culturais maravilhosos: captam os nossos sentidos e deixam-nos a alma inundada por uma corrente positiva, que nos dispõe bem e nos enriquece. Foi o que me aconteceu ontem, 17 de Agosto, no Restaurante do Campo de Golf, em Ponte de Lima. Um espectáculo multi cultural  no qual a música, a pintura, a dança, a poesia e, até a representação, se entrelaçaram e nos proporcionaram momentos de bem-estar e deleite. 
O conhecimento do evento chegou-nos através do facebook e como contemplava várias artes e tinha a participação de alguns artistas conhecidos, ou fisicamente e pelo seu trabalho, ou de nome, pelo seu trabalho, eu e o meu marido resolvemos dar um saltinho até lá. E em boa hora o fizemos. Foram, para mim, duas horas e meia de completo – julgo que posso dizer assim – encantamento, observar as mãos do pintor barcelense AFMCH, a transformarem três telas virgens, de dimensões razoáveis, em três magníficos quadros. A destreza com que aquelas mãos e aqueles dedos, manchados de tinta, fizeram crescer formas e harmonizar cores nas telas brancas, deixaram-me completamente rendida e dificilmente conseguia desviar os olhos daquela magnífica aula de pintura. Um espectáculo  para mim, maravilhoso. 
Mas também os outros artistas merecem o meu apreço e o meu aplauso. E a alma posta na forma de dizer os seus poemas e os próprios poemas ditos pelo escritor José Ilídio Torres foram também, para mim, um momento alto do espectáculo.

Muito obrigada a todos os artistas presentes. 
Como já disse, foram duas horas e meia muito enriquecedoras para a minha alma.

Muito Obrigada.

Jeracina Gonçalves