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quarta-feira, dezembro 29, 2021

SAUDAÇÃO AO NOVO ANO


Dezembro o mês derradeiro
Do ano que está a terminar;
Depois dele vem Janeiro,
Novo Ano irá começar!

Novo ano, nova vida,
Nova esperança a acomodar
D' os beijinhos e os abraços
Se poderem, enfim, retomar.

Vem, Amigo!
Em meu coração te quero abraçar.
Cresce forte e com saúde
Para estes tempos mudares.

Vem, Amigo!
Cresce com saúde e Amor.
Traz os abraços e os beijinhos
Que à vida dão o sabor.


                                                        Jeracina Gonçalves
                                                        Barcelos/Portugal – 29/12/2021

Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal - 29/12/2021
 

sexta-feira, dezembro 24, 2021

NATAL É AMOR E É PERDÃO

Mais um Natal se aproxima
entre tapumes erguidos
por essa coisa "perversa"
que não nos quer libertar;
mas não pode impedir-nos
de o Natal festejar.
Natal é (re) união 
no âmbito do coração
coração a coração
num sublime cordão
de amor, paz, alegria
solidariedade e perdão.
É tempo de Ser e Amar.
É tempo de no outro pensar.

Feliz Natal!
                                                    Jeracina Gonçalves
                                                    Barcelos/Portugal, 24/12/2021


sábado, dezembro 18, 2021

FAZ FALTA FAZER NATAL

Um doce embalar de vento
Num manto azul envolvido
Neste dia me conduz
Àquela estrela em Belém
Que anunciava Jesus:
O Homem/Deus que nasceu
Pela humanidade se deu
Para a morte do Homem apagar.
Veio ensiná-lo a caminhar
Pela vida, com amor a si
Ao outro…
A todo e a qualquer mortal!
A todo o mundo em geral.

Sua entrega foi em vão:
Há tantas gentes que sofrem
Às mãos de gentes que são
Algozes do seu irmão…

Faz falta fazer Natal
(Essa bela (re)união
Que se faz no coração)
Neste mundo desigual.

                                                      Jeracina Gonçalves
                                             Barcelos Portugal, 18/12/202

segunda-feira, dezembro 06, 2021

 COGITAÇÕES…

A maldade humana é um sentimento perverso, destrutivo, maligno, que acarreta sofrimento à vida, à humanidade. É contrário ao seu desenvolvimento saudável e natural que, em meu entender, é de aperfeiçoamento, de bondade, de crescimento, de alegria, de motivação, de amor, de tolerância, de perdão. Não posso conceber que seja outro. Não posso conceber que seja o de infligir dor e sofrimento ao outro que é colocado sob a mira desse seu sentimento negativo, pérfido, malvado. Seria extremamente cruel e desmoralizante se assim fosse. 
Não, não é essa a finalidade da vida.
Os sentimentos de ódio, de vingança, de inveja, de hipocrisia, que o maldoso carrega, criam seres amargos, invejosos, agressivos céticos, cruéis. A principal vítima da maldade que alimenta é o próprio maldoso. Todos esses sentimentos negativos que carrega recaem sobre si próprio e vão roendo o seu coração, deixando-o incapaz de ver no outro uma centelha de luz. Apenas vê maldade, negritude, sordidez. Todos são maus, cheios de defeitos e pontos negativos, que usa, a seu modo, para denegri-los e criar-lhes situações dolorosas. 
O maldoso não consegue ter paz de espírito. Andará sempre à procura da brecha para atacar as suas vítimas. 
As pessoas que praticam o mal são infelizes e amargas. 
A maldade não promove felicidade.
Mas, se é assim, por que há tanta maldade no mundo? O ser humano será, logo à nascença, mau ou bom? Haverá essa destrinça logo na sua origem? Determinada percentagem nascerá sob o signo da bondade e outra metade sob o signo da maldade, ou neutra? Ou será a criação, a forma e o ambiente em que é criado, a fazê-lo bom ou mau?
Lembro-me de uma história que circulava nas redes sociais há tempos, na qual, a essa pergunta, um velho índio respondia que todos temos dentro de nós dois lobos: um mau, outro bom. Sobrevive o que alimentarmos. E, se calhar, o velho índio tinha razão. Todos nós temos momentos em que nos sentimos perversos, capazes desejarmos e praticarmos o mal contra alguém, ou porque nos atacou, ou porque nos fez infelizes, ou, simplesmente, porque estamos mal dispostos, zangados com a vida, que não corre a nosso gosto, e descarregamos no outro a nossa incompetência para nos encararmos e olharmos frontalmente os nossos erros e os nossos fracassos, assumindo-os e servindo-nos deles para os ultrapassarmos e vencermos, sem atribuirmos culpas a ninguém pelo que nos corre menos bem.
Vigiemos os nossos dois lobos. Alimentemos o bom, de forma a dar-lhe força para vencer o mau, fazendo que a bondade prevaleça e possamos ajudar a fazer a transformação deste nosso mundo para melhor.
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal, 14/06/2021