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quinta-feira, novembro 26, 2020


O Museu da Farmácia tem, a partir de 1 de Dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Sida – uma nova ala dedicada à Professora Odette Ferreira. Trata-se de uma homenagem a uma das mais notáveis cientistas portuguesas, responsável pela descoberta do vírus VIH-sida de tipo 2 e pelo estudo das bactérias hospitalares. Foi também coordenadora da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, entre 1992 e 2000.
Esta nova ala, que integrará a exposição permanente do Museu da Farmácia Lisboa, está dividida em três núcleos: “Uma Mulher Imparável”, onde se apresenta o núcleo biográfico; “A descoberta”, com destaque para o vírus da SIDA tipo 2; e “Muito para além da Ciência”, que retrata o tempo na Comissão Nacional de Luta Contra a Sida e no Programa Troca de Seringas.
«O novo espaço traduz a intenção do Museu da Farmácia de partilhar e perpetuar o singular percurso de uma mulher e cientista de excepção, que se destacou pela sua coragem, persistência e espírito de missão, que contribuiu para a construção de um futuro melhor», afirma João Neto, director do Museu da Farmácia.                                                  pporto.pt.
Publicado por Jeracina Gonçalves

quarta-feira, novembro 25, 2020

MISTÉRIOS DEANGRA DO HEROISMO - ILHA TERCEIRA - AÇORES

 


Estas pequenas capelas, muito bem cuidadas, que encontrei na cidade de Angra  do Heroísmo, na   ilha Terceira, Açores, quando a visitei, despertaram-me, na altura, a curiosidade. Nunca tinha ouvido falar delas. Procurei informar-me e fiquei a saber que são dedicadas ao Espirito Santo. E é à sua volta que se desenvolvem todas as atividades religiosas e profanas das festividades.
O culto ao Espirito Santo, na Terceira, está documentado desde 1492.
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal, 25/11/2020

terça-feira, novembro 24, 2020

Programa de Apoio ao Empreendedorismo Criativo


23/11/2020

No âmbito do projeto Magallanes_ICC, co-financiado pelo Interreg – POCTEP, o _ARTERIA_LAB da Universidade de Évora irá apoiar até dez projetos na área das indústrias culturais e criativas. A primeira fase do concurso de ideias está aberta até ao dia 8 de Janeiro de 2021.

Podem candidatar-se ao programa empreendedores maiores de 18 anos, individualmente ou em equipas, bem como empresas e associações com até cinco anos de formação e sediadas nas regiões do Alentejo, Algarve e Andaluzia.

Para mais informações (+)
Publicado por: 
Jeracina Gonçalves

domingo, novembro 22, 2020


Deixo aqui mais um dos meus poemas em modo de fotografia. 
E pergunto: que alojamento "personalizado" é esse que aloja o meu blogue?
Está criado, por mim, há muitos anos. 
Tem muitos pedaços de mim; mas alguém domina as suas definições. Alguém o domina desde 2017 ou talvez antes. Alguém alterou as definições 
Quem são esses "Administradores e Autores" do blogue que eu não conheço? 
Que fantasmas são esses que o visitam e estão nos Estados Unidos, na Ucrânia, na Alemanha, na França e por aí, pelo mundo, e entram não sei por onde? 
Que canal é esse "outros". 
Se gostam digam-no sem entraves, comentam-no. Sigam-no.
Se não gostam que vêm fazer?  Por que não se vão?

 

quinta-feira, novembro 19, 2020

 


O horizonte devorado por ardências incandescentes de mil cores incendeia-me as entranhas de encantamento a extravasar pelo meu olhar sempre faminto de emoções oriundas da beleza natural das coisas em meu redor. Elas apaixonam-me e fazem-me vibrar de emoção. E também a mata me oferece um espetáculo único de beleza incandescente multiplicada no múltiplo colorido outonal a reproduzir-se nas águas serenas do lago. 
O Outono, tempo de sossego, de calma, de nostalgia no decrescer do ardor da força da vida a caminho da transformação e da mudança, oferece-nos quadros de espetacular beleza, que, aos poucos, se vão modificando, mas sempre são dotados de uma beleza muito própria, muito sua, com as folhas (como os filhos) a deixarem a casa paterna (neste caso, materna) para continuarem o seu ciclo, transformando-se em húmus, suporte de germinação para as sementes que irão originar novos seres vivos. E a vida vai-se perpetuando, encadeada uma na outra, numa sustentabilidade que é necessário cuidar e manter, não a submergindo, nunca, sob o peso de interesses económicos, sob pena de transformarmos toda a beleza deste planeta maravilhoso (apesar de todos os achaques e reversos), que habitamos, num objeto morto a rodar neste todo universal. 
Jeracina Gonçalves 
Barcelos/Portugal, 19/11/2020

 

terça-feira, novembro 17, 2020

O DIA DO MAR




Ó mar, meu querido mar,
És aconchego e és mistério
Tão profícuo e tão belo
Com tanto pra desvendar
Em ti afogo o meu cansaço
E a minha alma recobra
Deste tempo vão e lasso
Envolve-me no teu abraço
Com tua voz sussurrante
Voz carinhosa de amante
Aconchega a minha alma
Neste tempo de cansaço
Sobre a Terra a deslizar

Gosto de ti, querido mar!
Gosto do teu manso ondular
Quando estendes meigamente
O teu corpo sobre a areia
Que vens na praia beijar
Gosto desse jeito sedutor
Que despertas o meu sonhar
Na paz da noite escura
Escutar teu marulhar
Tuas águas navegar
É paixão que m’arrebata
Ao meio dia salva de prata
A deslumbrar o meu olhar

Gosto de ti, ó mar!
De manhã ao meio dia
Quando o sol se vai deitar
Gosto da tua mansidão
Mas de ti tenho aversão
Quando vestes tua cólera
E matas sem compaixão.


                                        Jeracina Gonçalves
                                        Barcelos/Portugal, 16/11/2020

sexta-feira, novembro 13, 2020

PELA VIDA

 

Com amor me dediquei à vida e ao amor
E sempre de mim doei o que tinha de melhor
Sem esperar retorno ou sequer dar a saber
O que dava, muitas vezes, me fazia perder!

Com amor me dediquei.
Com amor e alegria e muitas lágrimas também.
Pela vida caminhei; muitas vezes eu errei;
Mas sempre procurei ser um arauto do Bem.

Com amor me dediquei
Das batalhas que travei nessa luta pelo Bem
Umas vezes as ganhei; outras vezes as perdi.
Mas perdendo, eu ganhei; 
Pois com todas aprendi e em amor cresci.

Jeracina Gonçalves 
                   Barcelos/Portugal – 01/11/2020

 

domingo, novembro 08, 2020

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Tenho ouvido comentários referentes às novas regras estabelecidas pelo governo no combate à pandemia, de alguns representantes de partidos políticos, que não posso deixar de comentar. Ferem profundamente a minha sensibilidade. E registo algumas palavras que ouvi: “exageradas” “desajustadas” “incongruentes” “perda de liberdades individuais”… e muitas outras que agora não recordo. E falam só do que não foi feito e devia ter sido feito; falam só dos erros passados, como que estejam, agora, a querer infligir um castigo ao governo. 
Ora, do meu ponto de vista, não é altura para recriminações nem ao governo, nem à DGS, nem a ninguém. Isso poderá ser uma coisa para depois. Agora é tempo de união. O que é preciso é resolver o problema que temos em mãos. O que não foi feito já não vem a tempo; não resolve nada. É preciso resolver a situação presente. É grave. É preciso darmos as mãos. Todos juntos. Ao ritmo a que o contágio se dá, dentro em pouco, nem o SNS, juntamente com os particulares e com as Misericórdias, conseguirão fazer frente a esse vírus oportunista e resistente. E morrerão muitos doentes Covid e não Covid por falta de assistência. 
As medidas agora tomadas não são “exageradas”. São brandas para a situação. Só justificadas pelo facto de se tentar que o desemprego e a fome não tomem proporções incontroláveis. Exigem de nós, cidadãos responsáveis, o estrito cumprimento. E esta expressão “perda de liberdades individuais”. O que é isto? Esta expressão não tem sentido neste momento. A minha liberdade só vai até onde não colida com a do meu vizinho. A partir daí é intromissão na liberdade do meu vizinho. Eu não posso proceder de forma a alimentar qualquer corrente de transmissão do vírus; eu não posso proceder de forma a poder infetar o meu pai, a minha mãe, o meu amigo, o meu professor, o meu colega de trabalho, o meu filho… seja quem for. Tenho de ter todas as cautelas e usar de todos os procedimentos para não me infetar nem infetar qualquer outro, que de qualquer forma interaja comigo. O meu dever cívico é, por todos os meios ao meu alcance, ajudar a quebrar as correntes de transmissão. 
Por todas as razões: evitar sofrimento (o meu e o dos meus semelhantes); evitar mortes (se não a minha, a dos meus semelhantes mais fragilizados); evitar gastos, que atolem o meu país numa divida incontrolável, que todos teremos de pagar. 
E se todos tivermos este pensamento e procedermos de acordo com ele venceremos a pandemia. E, a seguir, a economia. 
Caso contrário perderemos em todas as vertentes. Restar-nos-á uma sociedade destroçada pelo sofrimento e pelo luto, psiquicamente desequilibrada. 
Temos de unir-nos na mesma força e no mesmo pensamento de combate e vitória. Sem recriminações ao que não foi feito, mas com vontade, firme, de ajudar no que é preciso fazer.

TODOS POR UM E UM POR TODOS.
                                                                                                 Jeracina Gonçalves
                                                                                Barcelos/Portugal, 09/11/2020




 

sexta-feira, novembro 06, 2020

 

Guadalajara nomeada Capital Mundial do Livro 2022 pela UNESCO

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livros

A cidade mexicana de Guadalajara foi nomeada Capital Mundial do Livro para 2022, pela UNESCO, devido ao seu abrangente plano de políticas em torno do livro, para desencadear mudanças sociais, combater a violência e construir uma cultura de paz.
O programa proposto para Guadalajara, que desde 1987 acolhe a Feira Internacional do Livro, centra-se em três eixos estratégicos: recuperação de espaços públicos através de atividades de leitura em parques e outros locais acessíveis; ligação social e coesão, especialmente através de oficinas de leitura e escrita para crianças; e reforço da identidade do bairro utilizando ligações intergeracionais, narração de histórias e poesia de rua.
A cidade fará uso de bens culturais tais como bibliotecas, salas de leitura, livrarias, editoras independentes, bem como a sua mundialmente famosa feira internacional do livro, para melhorar as políticas de prevenção da violência.
Estes recursos serão aproveitados para promover os direitos humanos, a igualdade de género e a cultura de paz entre o público e aproveitar o grande potencial dos livros e da literatura como instrumentos de intervenção e transformação social.
As atividades vão incluir eventos literários em colaboração com escritores latino-americanos, um projeto artístico sobre a Torre de Babel, iniciativas que ligam o teatro e a música à literatura, e a utilização da rádio local para declamação de poesia.
O ano das celebrações terá início a 23 de Abril de 2022, no Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
Guadalajara é a vigésima segunda cidade a obter este título desde 2001, seguindo-se a Tbilisi (2021) e Kuala Lumpur (2020).
de: porto.pt 
Publicado por Jeracina Gonçaçalves

quarta-feira, novembro 04, 2020

A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (segunda versão)


A felicidade é coisa intrínseca 

Não vem das coisas supérfluas
Que o dinheiro pode comprar.
É do foro da alma, da essência
Do sentimento.
Está na alma da gente.
É a paz que vem e dentro
Nesta luta pela vida.

A felicidade não se compra.
Há gente de pé descalço
Que a mostra a toda a gente
Estampada no olhar;
Há outra em pedestal d’ouro
Numa procura infinita
Para a felicidade encontrar
Sem sequer a vislumbrar.

A felicidade é coisa intrínseca.
Não se vende, não se compra.
Sente-se num voo de pássaro
Num raio de sol nascente
A desaguar janela dentro;
Sente-se em cada descoberta
Quando abres o coração
Para a vida e para o bem.

A felicidade é coisa intrínseca.
Não vem das coisas supérfluas.
Vive na alma da gente
No ânimo que a gente sente
Na forma como é sentida
Cada vitória ou derrota.
A felicidade não se compra
 Ela está dentro de nós.

A felicidade é coisa intrínseca.
Não se vende, não se compra.
Ela está dentro de ti
Procura-a no teu coração.
Jeracina Gonçalves, Barcelos/Portugal


                                 

segunda-feira, novembro 02, 2020

NESTE TEMPO


Neste tempo 
que rouba tempo 
e leva de nós o convívio
os abraços e os beijos
e os pequenos prazeres
que à vida 
e ao tempo
dão o seu real o valor;

Neste tempo
que rouba tempo
é tempo de em casa ficar
há que arranjar estratégias
para ao tempo, tempo roubar
e ao tempo negar tempo
fazendo o tempo voar
sem que nos deixe tempo
para no tempo pensar;

Neste tempo
que rouba tempo
é tempo para criar
envolveres teu pensamento
sem que ao tempo dês tempo
para no tempo pensares.
Este tempo vai passar!

Jeracina Gonçalves

Barcelos/Portugal – 02/11/2020