Os dedos brandos, esguios, da brisa da madrugada
soltam límpida melodia da harpa verde, delicada,
onde nidam passarinhos, em frente à minha janela.
A sonância delicada das verdes cordas tangidas,
qual vento vivo e forte arrasta a vil enxurrada
leva de mim o cansaço, que traz a minha alma
tão triste, que traz a minha alma tão magoada...
Límpida e pura, minha alma eleva-se no espaço.
Renovada e forte, a minha alma avança segura
ao encontro dos sonhos perdidos na noite escura.
Jeracina Gonçalves
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