A VIDA, como
qualquer montanha, tem encostas ensolaradas de muita beleza, por onde
caminhamos com prazer e encantamento, e outras mais sombrias, escuras, com escarpas
escabrosas difíceis de trepar que, às vezes, abrem fendas para precipícios,
gargantas, desfiladeiros apertados, onde o sol não chega e a luz é ténue e
baça; tem vales verdejantes e produtivos alimentados por indolentes rios tranquilos de águas plácidas e transparentes; tem planaltos luminosos, que
julgamos assentes em bases sólidas, bem firmes e, bruscamente, sem
qualquer sinal que o anuncie, abrem brechas para abismos profundos, acanhados, escuros, onde a luz dá lugar à treva paralisante, que nos prende os movimentos e rouba-nos a força necessária para afastarmos os escombros, subirmos a ravina pelo outro lado, voltarmos à luz e recomeçarmos a caminhada.
E, muitas vezes, passa de um para o outro estádio sem nada que o anuncie, sem que seja preparada ou notificada a mudança.
E, muitas vezes, passa de um para o outro estádio sem nada que o anuncie, sem que seja preparada ou notificada a mudança.
Num instante
tudo nos corre bem: a saúde, o emprego, os amigos, os negócios e, a energia necessária
para dar saída a cada pretensão, abunda. Sentimo-nos poderosos, cheios de vida,
cheios de projetos e com força para derrubar montanhas.
No instante seguinte tudo se desmorona. Somos engolidos por uma série de acontecimentos nefastos sobre os quais não temos qualquer controle, como se forças demoníacas poderosas, acoitadas à espera de desferirem o golpe, tomem o comando das nossas vidas, jogando com elas como o vento forte joga com as folhas secas que desprende do seio da árvore-mãe. Atiram-nos para o fundo de poços negros onde a luz, quando chega, chega muito ténue e distante, sob toneladas de lama e de escombros. Porém é nosso dever esgravatar nos escombros, sacudir a terra e avançar ao encontro dessa ténue luzinha, por mais pequenina e distante que nos pareça, sem nos deixarmos abater, nem descoroçoar no esforço, e prosseguir o caminho com muita Fé, com muita força de alma e com muita esperança no olhar.
Por mais dolorosas e inultrapassáveis que as situações nos pareçam, não podemos permitir que nos derrubem.
Todos os estádios da vida são importantes para o crescimento da personalidade e para o fortalecimento da alma, se formos capazes de enfrentá-los sem deixarmos que destruam a nossa força interior.
Qualquer deles, pode acontecer a qualquer momento. Precisamos de estar preparados para os encararmos, a todos, sejam de luz ou de treva, com a mesma humildade, com a mesma coragem, com a mesma determinação e sentido de Vida.
No instante seguinte tudo se desmorona. Somos engolidos por uma série de acontecimentos nefastos sobre os quais não temos qualquer controle, como se forças demoníacas poderosas, acoitadas à espera de desferirem o golpe, tomem o comando das nossas vidas, jogando com elas como o vento forte joga com as folhas secas que desprende do seio da árvore-mãe. Atiram-nos para o fundo de poços negros onde a luz, quando chega, chega muito ténue e distante, sob toneladas de lama e de escombros. Porém é nosso dever esgravatar nos escombros, sacudir a terra e avançar ao encontro dessa ténue luzinha, por mais pequenina e distante que nos pareça, sem nos deixarmos abater, nem descoroçoar no esforço, e prosseguir o caminho com muita Fé, com muita força de alma e com muita esperança no olhar.
Por mais dolorosas e inultrapassáveis que as situações nos pareçam, não podemos permitir que nos derrubem.
Todos os estádios da vida são importantes para o crescimento da personalidade e para o fortalecimento da alma, se formos capazes de enfrentá-los sem deixarmos que destruam a nossa força interior.
Qualquer deles, pode acontecer a qualquer momento. Precisamos de estar preparados para os encararmos, a todos, sejam de luz ou de treva, com a mesma humildade, com a mesma coragem, com a mesma determinação e sentido de Vida.
Sem arrogância
quando caminhamos pela encosta ensolarada e bela, ou estamos no cimo, no topo da
montanha, e sem desespero quando caímos no precipício, cientes de que nenhuma
situação na vida é firme e permanente.
Na vida nada é
definitivo.
A vida não é coisa pouca
Dejejum ou sobremesa
É refeição completa
Composta de diferentes sabores
Mais doces e mais amargos
Que, à vida, dão o sabor.
Mesmo com amargo na boca
De alguns dos paladares
A vida não é coisa pouca
Que se desperdice, desdenhe
É refeição completa
Na mesa de cada um.
Desfruta-a com gratidão
E ânimo no coração.
Jeracina Gonçalves
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