O INTERVALO
Terrim...terrim...terrim...
É a campainha
que toca
O intervalo
bate à porta;
Toda a
criançada
Corre, bem
animada,
Para o recreio
brincar.
-Vamos correr
e saltar
Prá cabeça
descansar.
Terrim...
terrim... terrim...
O intervalo
findou
O recreio
terminou.
-Vamos à sala regressar.
A professora nos espera.
Vai ouvir, com
atenção,
Dos jogos, a
descrição,
E também a
reclamação:
"Houve batota!
O árbitro foi
incorrecto.
Não foi justo
na aplicação
De tão
rigorosa sanção.
Aquela
canelada foi sem querer,
Não foi
pensada,
Não mereceu
tão pesada punição!"
-Cuidado! O árbitro é, no jogo,
Autoridade que
deves respeitar.
É um homem. E,
como tal,
Nem tudo pode
ver…
Também pode
falhar.
Não o deves
condenar.
E agora, meus
meninos,
Já são horas
de acalmar
E o trabalho
recomeçar.
A aula
continua
Até o meio-dia
chegar.
Jeracina
Gonçalves
Barcelos/Portugal
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