Pesquisar neste blogue

sábado, julho 14, 2007

GAIVOTA FERIDA

Suspensa na noite sem luz
Asa ferida no muro
Alto e duro
Que barra o seu mar,
A gaivota enreda-se
No emaranhado de cordas a esmo
Pelo chão.
Debate-se na escuridão.
Tropeça aqui... 
Cai acolá…
Esvoaça voo curto
Voo rasante ao chão.
O voo solto, livre
Que lhe pede o  coração
Não consegue libertá-lo

Tropeça aqui, cai acolá…
Bebe no horizonte a luz de um sol a emergir.
O voo para a liberdade não tardará a surgir!
Jeracina Gonçalves

Sem comentários: