“ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS”
Gosto de cinema, vou com alguma frequência ao cinema, mas de cinema nada entendo. O meu intelecto pouco ou nada intervém na apreciação que eu faça de um filme. Gosto ou não de um filme, conforme esse filme tocou a minha sensibilidade, a minha emoção. Gosto dos filmes que produzem em mim sentimentos positivos e de bem-estar. Gosto de sair do cinema alegre, bem disposta e com o coração cheio de esperança. São especialmente esses filmes, que dispõem bem, que me levam ao cinema. Mas também aqueles que focam temas sérios, temas que nos façam pensar sobre a vida e os problemas que afectam o mundo, mas que nos deixam uma porta aberta à esperança, me seduzem e me levam a sentar perante o grande ecrã.
Ontem fui ver “ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS”, o filme dos Óscares deste ano e vim de lá com a sensação de ter assistido a um filme de uma violência gratuita, personalizada num psicopata para quem a vida humana não passa de um jogo “cara ou coroa”, que com determinação persegue até ao inferno quem decide exterminar. Um filme que arreda de nós toda a esperança num mundo melhor.
Se calhar os subterrâneos da droga são mesmo assim. Sabemos que são assim. Nesse mundo subterrâneo a vida humana é lixo. E também sabemos – os noticiários vão-nos dando nota disso – que a sociedade actual fervilha de psicopatas, especialmente nos Estados Unidos de onde nos chegam com frequência matanças em série. E, a meu ver, este filme pretende ser o retrato caricaturado da sociedade americana actual. Mas dói que não deixe qualquer janela ou porta entreaberta à esperança. As forças do bem, da legalidade, sucumbem acabrunhadas, sem esperança, perante a força do mal, como que tudo esteja já perdido e caminhemos, sem possibilidades de retrocesso, para uma sociedade do mal.
Gosto de cinema, vou com alguma frequência ao cinema, mas de cinema nada entendo. O meu intelecto pouco ou nada intervém na apreciação que eu faça de um filme. Gosto ou não de um filme, conforme esse filme tocou a minha sensibilidade, a minha emoção. Gosto dos filmes que produzem em mim sentimentos positivos e de bem-estar. Gosto de sair do cinema alegre, bem disposta e com o coração cheio de esperança. São especialmente esses filmes, que dispõem bem, que me levam ao cinema. Mas também aqueles que focam temas sérios, temas que nos façam pensar sobre a vida e os problemas que afectam o mundo, mas que nos deixam uma porta aberta à esperança, me seduzem e me levam a sentar perante o grande ecrã.
Ontem fui ver “ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS”, o filme dos Óscares deste ano e vim de lá com a sensação de ter assistido a um filme de uma violência gratuita, personalizada num psicopata para quem a vida humana não passa de um jogo “cara ou coroa”, que com determinação persegue até ao inferno quem decide exterminar. Um filme que arreda de nós toda a esperança num mundo melhor.
Se calhar os subterrâneos da droga são mesmo assim. Sabemos que são assim. Nesse mundo subterrâneo a vida humana é lixo. E também sabemos – os noticiários vão-nos dando nota disso – que a sociedade actual fervilha de psicopatas, especialmente nos Estados Unidos de onde nos chegam com frequência matanças em série. E, a meu ver, este filme pretende ser o retrato caricaturado da sociedade americana actual. Mas dói que não deixe qualquer janela ou porta entreaberta à esperança. As forças do bem, da legalidade, sucumbem acabrunhadas, sem esperança, perante a força do mal, como que tudo esteja já perdido e caminhemos, sem possibilidades de retrocesso, para uma sociedade do mal.
Jeracina Gonçalves
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