Sim, sou poeta: Poeta da Primavera
Da linguagem singela, que nasce no coração.
Meu verso, simples e sincero,
Chega nas asas da brisa, que logo pela manhã,
Com doce e terna carícia, acorda a Natureza;
Chega na sinfonia dos pássaros - seus alegres gorjeios
Acordam-me ao amanhecer;
Chega no germinar da semente, na plantinha a crescer
No aroma da flor, na rosa e em seu rubor
Na frágil nuvem, que chora, por entre os dedos do sol
E com as lágrimas põe pérolas, nas pétalas das flores…
Sim, Sou poeta: Poeta da Primavera
Da linguagem singela, que nasce no coração.
Meu verso, simples e sincero,
Canta a natureza silvestre a
jorrar vida e cor
Canta o colorido dos montes
Canta a voz límpida das fontes
Canta os malmequeres das campinas
Canta as inocentes boninas tingindo o verde tenro dos prados
Canta as inocentes boninas tingindo o verde tenro dos prados
Canta o cheiro da terra que recebe em seu ventre a benfazeja
semente…
Sim, sou poeta. Poeta da
Primavera,
Da linguagem singela, que nasce no coração.
Canto as coisas singelas,
expostas ao meu olhar…
Canto o bailado dos pássaros…
Canto o sol a morrer no mar.
Jeracina Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário