A escuridão escorre por entre os dedos das árvores
Cai direta no meu coração desejoso da carícia luminosa da luz.
A luz, que ilumine os cantos escuros
Que, pouco a pouco, tomam espaço do meu coração.
Mas não.
Não vejo réstia de sol, luz de alvorada, luz de luar…
Nada, para o meu coração iluminar.
Só as nuvens crescem
Só nuvens densas teimam em acumular-se sobre o meu horizonte
Só a escuridão se estende e adensa sobre a vastidão do meu mar.
Preciso de uma aragem pura, benfazeja,
Que enxote as nuvens do meu céu e as faça navegar
Quais pétalas de tule branco levadas no vento pelo espaço a vogar.
Preciso de luz! Luz para meu coração
iluminar!
Jeracina Gonçalves
23/05/2015
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