Há profissões que têm qualquer coisa de missão. Lidam com o ser humano nos seus momentos de maior fragilidade; nos momentos de maior sofrimento, quer físico, quer psíquico; momentos em que a falta de cuidados, ou quando eles chegam fora de prazo, podem originar a morte; profissões que para além dos seus direitos, deverão pensar nos seus deveres. E, em muitos momentos, terão de colocar os seus deveres à frente dos seus direitos. É tempo dos/as enfermeiros/as sentirem que a sua profissão/missão é muito nobre e dela depende a vida de seres humanos frágeis, porque são economicamente frágeis (os que o não são procuram as clínicas particulares e aí as cirurgias não são adiadas) e porque estão debilitados pela falta de saúde, tão exigente, que considera uma cirurgia para o seu tratamento.
A liberdade de cada ser humano, o direito de cada ser humano só pode ir, só é lícito que vá, até onde não prejudica a liberdade e o direito do outro ser humano.
Jeracina Gonçalves
09/02/2019
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