É ainda de
tenra idade
o ano que há dias nasceu
sob o signo da responsabilidade
do legado que recebeu.
Ódios, fomes, guerras,
vaidades e egoísmos
cavam fossos profundos
entre os ricos e os pobres
doenças do corpo e da alma
emergem das profundezas
que enlutam e empobrecem
os povos deste mundo
corroem e vão destruindo
das gentes o corpo e a alma
e põem a Vida em perigo
E a Terra gritando forte
por sentir-se ultrajada
mostra a sua revolta
vai infligindo castigos
clama ponderação…
Os grandes deste mundo
reunidos em Copenhaga
regidos pelo egoísmo
o ano que há dias nasceu
sob o signo da responsabilidade
do legado que recebeu.
Ódios, fomes, guerras,
vaidades e egoísmos
cavam fossos profundos
entre os ricos e os pobres
doenças do corpo e da alma
emergem das profundezas
que enlutam e empobrecem
os povos deste mundo
corroem e vão destruindo
das gentes o corpo e a alma
e põem a Vida em perigo
E a Terra gritando forte
por sentir-se ultrajada
mostra a sua revolta
vai infligindo castigos
clama ponderação…
Os grandes deste mundo
reunidos em Copenhaga
regidos pelo egoísmo
p’la força
do tostão
dão-lhe
pouca atenção
da reunião tiram nada.
Ao ano que há pouco nasceu
da reunião tiram nada.
Ao ano que há pouco nasceu
nossas almas
em uníssono
facultem os meios e o afecto
para que cresça farto e forte
e possa reformar o caminho!
facultem os meios e o afecto
para que cresça farto e forte
e possa reformar o caminho!
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal
PS: Este
poema, agora revisto, foi a minha saudação ao ano de 2010, que nasceu após a
Cimeira do Ambiente, em Copenhaga, em Dezembro/2009.
É antigo, mas sempre actual.
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