Uma névoa densa, persistente, envolve o horizonte.
Não deixa antever qualquer brecha para o azul;
Tudo é escuro nublado triste.
Um vento arrasador perfura as entranhas das gentes,
Abre galerias escuras, recheadas de incertezas,
sob um véu sombrio, que se alastra sobre o tempo,
e impede a antevisão do tempo que virá.
Este tempo obscuro nublado triste,
dilata a amargura, dilata o luto,
dilata a dor nos corações em sofrimento.
É urgente um sopro novo, um bafo de luz;
É urgente um sopro de luz que traga refrigério para esta dor;
É urgente uma fresta aberta para o azul neste tempo dolente,
Neste tempo demolidor da vida, da alegria, do convívio, do amor;
É urgente o riso gargalhado;
É urgente abraçar, beijar, dançar, namorar;
É urgente que os jovens possam ser jovens
e possam expandir a alegria de o serem;
É urgente que os velhos possam viver a ternura
dos seus anos sem temor;
É urgente poder vivenciar o AMOR!
Venha! Venha um sopro novo!
Venha um bafo de luz! Venha o refrigério para esta dor.
Não deixa antever qualquer brecha para o azul;
Tudo é escuro nublado triste.
Um vento arrasador perfura as entranhas das gentes,
Abre galerias escuras, recheadas de incertezas,
sob um véu sombrio, que se alastra sobre o tempo,
e impede a antevisão do tempo que virá.
Este tempo obscuro nublado triste,
dilata a amargura, dilata o luto,
dilata a dor nos corações em sofrimento.
É urgente um sopro novo, um bafo de luz;
É urgente um sopro de luz que traga refrigério para esta dor;
É urgente uma fresta aberta para o azul neste tempo dolente,
Neste tempo demolidor da vida, da alegria, do convívio, do amor;
É urgente o riso gargalhado;
É urgente abraçar, beijar, dançar, namorar;
É urgente que os jovens possam ser jovens
e possam expandir a alegria de o serem;
É urgente que os velhos possam viver a ternura
dos seus anos sem temor;
É urgente poder vivenciar o AMOR!
Venha! Venha um sopro novo!
Venha um bafo de luz! Venha o refrigério para esta dor.
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal, Janeiro 2021
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