Se olharmos retrospetivamente, com atenção, o comportamento da Terra, verificaremos que há muito tempo geme e nos manifesta o seu desagrado pela forma como tem vindo a ser tratada por nós. Grita-nos o seu desespero com cataclismos diversos em todas as latitudes e longitudes, cada vez mais acentuados e profusos, expressando o seu pedido de socorro. Mas, surdos para os seus pedidos de auxílio, não lhe temos dado ouvidos. Continuamos a maltratá-la e a degradar o ambiente que nos sustenta. E o seu acentuado aquecimento global tem vindo paulatinamente a crescer, manifestado nos degelos que estão a acontecer nas calotes polares, na alteração do clima das diferentes regiões, nas diferentes catástrofe que vão sucedendo por todo o lado…
E, agora, esta crise sanitária que afeta toda a humanidade, juntamente com a económica de que se faz acompanhar, não será mais uma forma de nos lembrar, de nos fazer compreender, que somos parte de um todo uno, que só em união, em comunhão solidária, poderemos enfrentar as diferentes crises, sairmos delas e sobreviver-lhes?
Analisemos a História. Atentemos nas inúmeras civilizações evoluídas, que viveram antes de nós e nos deixaram marcas tão preciosas de culturas e de saberes tão diversos, e pereceram no tempo por razões ainda não compreendidas. Não queiramos ser, tão cedo, mais uma civilização desaparecida na Terra. Não percamos mais tempo. Avancemos todos (Humanidade) em comunhão (ricos dando a mão aos pobres), contra as crises que afetam o Mundo, num combate unido e determinado.
Sem comentários:
Enviar um comentário