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segunda-feira, janeiro 14, 2008

PATRIMÓNIO HISTÓRICO/CULTURAL

Neste nosso pequenino rectângulo temos um património cultural de grande beleza, riqueza e valor histórico, nas nossas igrejas, nos nossos palácios, nos nossos conventos, nos nossos museus, muitas vezes a dois passos da nossa residência, ou a algumas horas de automóvel, de autocarro, ou de comboio, que não conhecemos, e vamos, tantas vezes, lá para fora, visitar igrejas, palácios, conventos e museus...
Parece ser uma característica dos portugueses desprezarem o que é seu. Sempre teimámos em desvalorizar o que é nosso. Valorizamos pouco o nosso património histórico e cultural, para valorizarmos o dos outros. O que há lá fora é que é bom, é que é bonito, é que vale a pena conhecer. E temos coisas muito bonitas no nosso país, que aos Domingos e Feriados, entre as 11 e as 14 horas, até podem ser visitadas gratuitamente.
Este fim-de-semana fui a Lisboa com um grupo de amigos.
Visitei a Basílica dos Mártires – Igreja Paroquial da Paróquia dos Mártires –, no Chiado, do séc. XVIII (já que a anterior, de estilo barroco, foi destruída pelo terramoto de 1755), e o Palácio da Ajuda.
A Basílica é ampla, ladeada de altares de um e dd outro lado, com um tecto pintado, lindíssimo, e um belíssimo altar-mor. É muito bonita!
Mas, o palácio… É magnífico! Salas sumptuosas com tectos admiráveis, mobiliário rico, candelabros, candeeiros, porcelanas, esculturas, pinturas, gobelins lindíssimos e ricos...
É mais um dos nossos palácios, a juntar a tantos outros, que vale a pena visitar. São várias, são ricas e algumas são vastas, as suas salas. E é nosso! Faz parte do nosso Património Histórico e Cultural!
Foi mandado construir pele Príncipe D. João, futuro rei D. João VI, sobre os destroços da Tenda Real, em madeira e tecido, mandada erguer pelo rei D José I após o Terramoto de 1755, que foi destruída por um incêndio.
A primeira pedra deste palacio foi lançada no 9 de Novembro de 1795, sob um projecto em estilo barroco. Mas, em 1802, sob a influência de dois arquitectos chegados de Itália, o rei mudou de ideias e, sem desaproveitar o que estava feito, a construção continuou em estilo neoclássico. Poderá dizer-se que o actual Palácio da Ajuda é em estilo neoclássico e que a sua construção se iniciou em 1802.
Só no reinado de D. Luís I (1861) passou a Residência Real oficial. Até aí foi habitado esporadicamente (a primeira vez em 1826, pela Infanta Isabel Maria e suas irmãs) e usado para algumas cerimónias reais.
É actualmente gerido pelo IPAR e pela Presidência da República e nele funciona o Ministério da Cultura, a Biblioteca da Ajuda e o Museu.
Vale a pena visitá-lo!
Jeracina Gonçalves

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