Lá em baixo,
no fundo da escarpa agreste, alta e pedregosa, cilhado por uma faixa de cimento armado e
encurralado entre os contrafortes rochosos da serra, espelho profundo e límpido
reflecte a beleza de um firmamento azul cristalino, decorado com vaporosas pétalas de seda branca, dispersas pelo espaço luminoso. Em si contém a vida, a energia que
fornece vida, movimento e progresso às nossas próprias vidas. E é palco
de belíssimos e animados espectáculos, cujos protagonistas são os belos barcos
de recreio onde pulsam corações e se soltam risos, alegria, vivacidade e energia, em disputas de alegres
competições; ou é simples espaço de recreação e convívio, onde se disputam animados concursos de pesca; ou é o local perfeito - pela beleza tranquila das suas águas mansas - para um passeio romântico de dois corações apaixonados, embalados na ondulação mansa desse espelho tranquilo a reflectir a beleza do céu; ou é, simplesmente, um local onde as famílias e os amigos se juntam para nadar, rir e brincar, numa azáfama de vida feliz e saudável.
As possibilidades que oferece são imensas. Cada qual pode aproveitá-las segundo as suas próprias conveniências e gostos, desde que tenha em consideração de que é um espaço aberto ao outro, e que deve usá-lo com o respeito pelo outro, com parcimónia e gosto, sem feri-lo ou conspurcá-lo, para que quem venha a seguir possa sentir o mesmo prazer que a si proporcionou.
Já foi riacho de montanha: potro vadio trotando sem entraves nem barreiras ao seu impulso impetuoso. Porém, esse tempo descuidado, sem compromissos nem responsabilidades, não podia continuar, desperdiçando assim a sua energia criadora. Era tempo de criar juízo, de assumir responsabilidades e cumprir o seu dever máximo para com a Humanidade. Foi domado, educado, responsabilizado. Travaram-lhe o ímpeto aguerrido com que galgava precipícios, soltando alegres e trocistas gargalhadas. E, pondo-lhe freio, colocaram-no ao serviço do bem-estar e do progresso da Humanidade, aproveitando e orientando a sua força, a sua jovialidade, a sua alegria, para iluminar as noites escuras de lugares, cidades, vilas e aldeias, aquecer os dias e noites enregelados de Inverno, produzir riqueza fazendo movimentar máquinas variadas. E tantas outras coisas que sua energia acumulada proporciona e facilita à vida humana.
As possibilidades que oferece são imensas. Cada qual pode aproveitá-las segundo as suas próprias conveniências e gostos, desde que tenha em consideração de que é um espaço aberto ao outro, e que deve usá-lo com o respeito pelo outro, com parcimónia e gosto, sem feri-lo ou conspurcá-lo, para que quem venha a seguir possa sentir o mesmo prazer que a si proporcionou.
Já foi riacho de montanha: potro vadio trotando sem entraves nem barreiras ao seu impulso impetuoso. Porém, esse tempo descuidado, sem compromissos nem responsabilidades, não podia continuar, desperdiçando assim a sua energia criadora. Era tempo de criar juízo, de assumir responsabilidades e cumprir o seu dever máximo para com a Humanidade. Foi domado, educado, responsabilizado. Travaram-lhe o ímpeto aguerrido com que galgava precipícios, soltando alegres e trocistas gargalhadas. E, pondo-lhe freio, colocaram-no ao serviço do bem-estar e do progresso da Humanidade, aproveitando e orientando a sua força, a sua jovialidade, a sua alegria, para iluminar as noites escuras de lugares, cidades, vilas e aldeias, aquecer os dias e noites enregelados de Inverno, produzir riqueza fazendo movimentar máquinas variadas. E tantas outras coisas que sua energia acumulada proporciona e facilita à vida humana.
Jeracina
Gonçalves
Abril/2014
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