A minha
alma está triste. Está magoada...
Fechada à permanência do rio da esperança
Chora entre a névoa, que em volta cresce,
Fechada à permanência do rio da esperança
Chora entre a névoa, que em volta cresce,
E envolve
a chama qu'a minha alma aquece
Pesadelos ameaçam vencer a minha alma
Deixam a minha alma triste, apertada...
Pesadelos ameaçam vencer a minha alma
Deixam a minha alma triste, apertada...
A minha
alma está cansada. E, assustada,
Espalha sombras negras na fita da estrada.
Espalha sombras negras na fita da estrada.
Minha
alma dorida, minha alma cansada,
Busca força no mar - na sua cor e em seu canto.
O nó qu'a minha alma atava desfaz-se em pranto
Nas ondas do mar, em sua cor e em seu canto.
O nó qu'a minha alma atava desfaz-se em pranto
Nas ondas do mar, em sua cor e em seu canto.
Minha alma, lavada, veste o verde dos campos
Que cresce
e se renova na luz que os veste.
Agora
lavada, vestida de esperança,
A minha
alma confia no azul do amanhã.
Jeracina Gonçalves
09/05/2014
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