Abro a janela do meu quarto. Pequenos pedaços de azul saúdam-me por entre os rasgões no matiz cinza da cortina que hoje encobre o azul.
Um pássaro - pardal, talvez - atravessa-me o campo de visão da esquerda para a direita, qual bala impulsionada por forte pressão. Vai com pressa. Não me dá sequer tempo de lhe dizer: Bom Dia!
Deve estar na hora do seu exercício matinal
Hoje vejo outono da minha janela!
Um outono calmo, plácido, morno: nem uma folha mexe nas árvores e arbustos do meu jardim.
Jeracina Gonçalves
27/11/2017
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