Pesquisar neste blogue

segunda-feira, novembro 27, 2017


Abro a janela do meu quarto. Pequenos pedaços de azul saúdam-me por  entre os rasgões no matiz cinza da cortina que hoje encobre o azul.
Um pássaro - pardal, talvez - atravessa-me o campo de visão da esquerda para a direita, qual bala impulsionada por forte pressão. Vai com pressa. Não me dá sequer tempo de lhe dizer: Bom Dia!
Deve estar na hora do seu exercício matinal
Hoje vejo outono da minha janela!
Um outono calmo, plácido, morno: nem uma folha mexe nas árvores e arbustos do meu jardim.

Jeracina Gonçalves
27/11/2017

Sem comentários: