Neste azul límpido e belo
deste belo céu d’outono
logo que abro a janela
de manhã, ao acordar,
desenho-te com o meu olhar
nessa tela transparente
que os meus olhos seduz
e meu coração entristece.
E o meu coração, numa prece,
suplica à Luz Divina
sobre esta terra sedenta
fios de prata transparentes
que na terra ressequida
façam germinar a semente
que a vida, na terra, sustente.
E nesta ambiguidade latente
de sentimentos opostos
és a imagem, a sinfonia,
o sonho a que me entrego
e ao longo de cada dia
alimenta a minha alma
dá sustentação ao meu dia.
Neste azul límpido e belo
deste belo céu d’outono
o meu coração, em cada dia,
sente noite e sente dia.
Jeracina Gonçalves
21/11/2017
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