Sem nada o fazer prever, sem qualquer feito que o anuncie, alteram-se as relações entre as pessoas, alteram-se os comportamentos, altera-se o sentido das palavras trocadas, o tom e a forma como são pronunciadas, como se uma qualquer força, uma qualquer energia desconhecida, vinda não se sabe de onde, atue em nós e no ambiente em que nos movemos, independentemente da nossa vontade. Do mesmo jeito que hoje temos o coração terno, doce, carregado de amor, amanhã mostra-se sombrio, agressivo, amargo e amargurado, carregado de ansiedade, sem que para isso tenham contribuído qualquer ato ou quaisquer forças reais percetíveis aos nossos sentidos.
Qual o porquê dessas forças demolidoras que, por vezes, sentimos à nossa volta e em nós, e dominam a nossa vida e as nossas ações contra a nossa vontade, sem termos a menor perceção da sua chegada? Que tipo de energia cósmica nos domina e controla? Serão, realmente, influências planetárias, como nos é transmitido pela astrologia, por muitos denominados de “fantochada”, “charlatanismo”, “crendice”? Estarão essas forças muito mais presentes no controle das nossas vidas do que queremos crer? Terão os astros uma influência real sobre as nossas vidas e os nossos destinos? Será que os planetas, os cometas, as estrelas… e todas as energias que nos cercam e constituem o cosmos em que nos inserimos e movemos, influenciarão muito mais a nossa existência do que o que queremos acreditar?
Nós somos energia. Disso não tenho a menor dúvida. Somos energia pura enformada neste invólucro físico, que é o nosso corpo. Mas que, por vezes, se solta e se evolua no espaço alado.
E, como nos foi dado estudar na Física, as energias atraem-se ou repelem-se.
Ou seja: têm influência umas nas outras…
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário