A MINHA POESIA
Tanto pode ser azul, branca, rosa ou encarnada
Com pode ter cor negra, da cor do negro trovão,
Que assola a minha alma em tempos de trovoada.
Se o sol me aquece a alma, e há primavera no ar
É alegre e luminosa; tem a cor do verbo amar
E o quadro pintado mostra então as cores garridas
Que enfeitam meu coração e abrilhantam meu olhar.
Levada Espaço além, nas asas da imaginação
Abarca todas as cores que nesse meio encontrar.
Todas as cores deste cosmos constantemente a rodar.
Tanto pode ser azul, branca, rosa ou encarnada
Como pode ter cor negra, da cor do negro trovão
Que assola a minha alma em tempos de trovoada.
Às vezes é açucena: branca, pura, sobre toalha d’altar
Às vezes é rosa rubra, ardente, queima-me o coração
Às vezes é transparente, tal e qual a água límpida
Alimenta o verde-esperança que ilumina meu olhar…
A poesia que eu canto tem as cores do universo
em que me movo dia a dia, e dia a dia me cercam’atinge com seus dramas, injustiças, cobardias,
mas também com sua luz, suas cores e alegrias!
Jeracina Gonçalves
Agosto/2017
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