Subi ontem à minha serra, por onde a minha alma se solta, e voa, apaixonada, qual águia cortando o azul, num voo de liberdade.
Minha alma veio triste.
Falta por lá a bênção do choro manso das nuvens, que amenize este estio tão ardente e prolongado.
Falta por lá a bênção do choro manso das nuvens, que amenize este estio tão ardente e prolongado.
E as minhas plantas clamam pelo aconchego das gotas bailarinas, que as acariciem, e cantem para elas as belas canções de amor, que as alimentam e fazem felizes.
Mas não ouvem essa voz maviosa e terna, que lhes apague o tormento da sede.
Da sede que as atormenta. Definham pouco a pouco.
Jeracina Gonçalves
12/08/2017
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