SEMPRE TEU
Sinto no meu peito a nostalgia do
instante
Em que o teu olhar tocou o meu
E no meu peito acendeu
Fogo ardente de labaredas loucas a
crepitar
Rios tumultuosos de lava
incandescente
Nas artérias a circular…
Incendiou todo o meu corpo
Pôs em chamas no meu olhar.
Sinto no meu peito a nostalgia do
instante
Em que o teu olhar tocou o meu
Do meu peito emergiu água corrente
Límpida, transparente
A difundir-se por entre as várzeas
floridas
Da planície ondulante do meu mar.
Sinto no meu peito a nostalgia do instante
Em que teu olhar tocou o meu
E, no meu olhar,
Acendeu a chama deste amor
Que para sempre será teu.
Jeracina
Gonçalves - Barcelos/Portugal
(MJRCG)
Agosto/2015
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