Às vezes a vida magoa e faz-nos descer pelas faces correntes líquidas, que rasgam sulcos profundos na superfície da alma.
Não gosto de me sentir encurralada numa prisão sem grades, onde permanentemente são vigiadas todas a minhas acções, todos os meus pensamentos e tudo o que solto do meu coração, quando preciso de libertar a dor e a solidão que, às vezes, me invadem - sou humana, e como como qualquer ser humano, tenho momentos de fragilidade - por pessoas que fazem da ética tábua rasa.
Por norma, dói-me mais a dor dos outros, que a minha própria dor.
A minha, depois do primeiro impacto, sinto que me fortalece. A dos outros dói-me. Faz com que as lágrimas se revelem no meu olhar.
Julgo que é uma característica humana que não quero perder. Não vou deixar que a destruam em mim, nem tão pouco que me destruam a convicção de que todas as pessoas têm um lado bom, que um dia há-de sobressair, submergindo o menos bom.
Por mais ataques que me sejam feitos, não vou deixar que me roubem essa caraterística: faz-me generosa e atenta. E gosto disso.
Rio e choro com espontaneidade, sem máscaras, e não sinto que isso me faça menos forte.
Sou espontânea, natural, sem máscaras. E sinto que tenho essa força, que me chega de dentro, quando verdadeiramente preciso dela.
E, na minha vida, tenho inúmeros exemplos dessa minha força interior. Mas, às vezes, apercebo-me da minha fragilidade humana (e hoje é um desses dias), do meu cansaço e tristeza, ao dar-me conta, de que, na vida, sempre procurei fazer o bem. E, alguém, a quem apenas fiz o bem, ma transformou no caos em que se tornou desde há quase três meses.
A minha, depois do primeiro impacto, sinto que me fortalece. A dos outros dói-me. Faz com que as lágrimas se revelem no meu olhar.
Julgo que é uma característica humana que não quero perder. Não vou deixar que a destruam em mim, nem tão pouco que me destruam a convicção de que todas as pessoas têm um lado bom, que um dia há-de sobressair, submergindo o menos bom.
Por mais ataques que me sejam feitos, não vou deixar que me roubem essa caraterística: faz-me generosa e atenta. E gosto disso.
Rio e choro com espontaneidade, sem máscaras, e não sinto que isso me faça menos forte.
Sou espontânea, natural, sem máscaras. E sinto que tenho essa força, que me chega de dentro, quando verdadeiramente preciso dela.
E, na minha vida, tenho inúmeros exemplos dessa minha força interior. Mas, às vezes, apercebo-me da minha fragilidade humana (e hoje é um desses dias), do meu cansaço e tristeza, ao dar-me conta, de que, na vida, sempre procurei fazer o bem. E, alguém, a quem apenas fiz o bem, ma transformou no caos em que se tornou desde há quase três meses.
Jeracina Gonçalves
MJRCG
15/10/2017
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