ONDE O HOMEM …
A Terra
Onde o Homem mora
Barafusta, zanga-se, chora…
E o Homem, inclemente
À sua dor indiferente
Envenena-lhe o solo
Envenena-lhe o ar
Suja-lhe a cor…
A Terra reclama, chora…
Em vão grita a sua dor!
E o Homem, inclemente
À sua dor indiferente
Envenena-lhe o solo
Envenena-lhe o ar
Suja-lhe a cor…
E, aflita,
A Terra reclama!
A Terra chora!
A Terra arde!
A Terra grita!
Em desespero
Rebenta as correntes
Abre crateras
Solta leões
Em forma de furacões
Maremotos, tufões
E vendavais infernais.
Aquece…
E o Homem, inclemente
À sua dor indiferente
Envenena-lhe o solo,
Envenena-lhe o ar,
Suja-lhe a cor…
E, aflita,
A Terra reclama!
A Terra chora!
A Terra arde!
A Terra grita!
Em desespero
Rebenta as correntes
Solta os leões
Em forma de furacões
Tufões
E vendavais colossais
Manifestações infernais
Grandes incinerações!
Aquece!
Sepulta cidades
E das suas casas faz caixões.
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal
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