As palavras ásperas não atingem os meus ouvidos.
Rolam em silêncio.
Caem e dissolvem-se no fluir das águas mansas
do rio que percorre hoje a planície do meu coração:
reflexo do belo e majestoso palco verde e anil,
abrigo e palanque dos alados cantores,
que todas as manhãs exercitam as suas vozes
e aprimoram coreografias para a serenata do
entardecer.
Jeracina Gonçalves
Barcelos, 13/07/2020
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