Pesquisar neste blogue

sexta-feira, janeiro 29, 2021

Como um barco à deriva...


Como um barco à deriva sulcando a tempestade, assim caminha o mundo, e mais acentuadamente Portugal, por entre esta tenebrosa tempestade Covid-19, que há aproximadamente um ano invadiu a humanidade e se mantém viva e cada vez mais forte no seu poder destrutivo. E aquela luz de esperança, acesa com o aparecimento das vacinas em finais de 2020, imerge perante as mutações constantes que vão acontecendo e a tornam mais insidiosa, mais perversa e poderosa. 
Aonde é que isto nos levará? A pergunta fere-me a alma. Trezentos e três mortes Covid-19 e dezasseis mil quatrocentos e quarenta e quatro novas infeções num dia! É muito para qualquer país, mas muito mais para o nosso pequenino país, com pouco mais de dez mil habitantes. E temos os nossos deputados a perderem tempo a votar uma lei para a morte, quando deviam estar, todos juntos, com vontade de servir o seu povo, a trabalhar formas de combater esse inimigo comum da humanidade, assim como a trabalhar formas de minimizar os seus estragos na economia. Todos juntos de uma forma construtiva. Tendo como objetivo um único partido: PORTUGAL.
Estou a ouvir nas notícias que o treinador do Benfica, Jorge de Jesus, está com Covid-19, apesar de o ter tido em março. O que me leva a crer que a vacina não dará uma imunidade muito mais alargada. E, sendo assim, só nos poderíamos livrar desse inimigo insidioso, se no prazo de poucos meses (já me constou que dá imunidade apenas para cinco meses) estivesse vacinada toda a humanidade. Mas, para isso, seria necessário que as patentes fossem cedidas a todas as farmacêuticas e todas trabalhassem para o mesmo: fabrico de vacinas e estas fossem distribuídas por todo o mundo. O lucro teria de ser posto de lado em favor da solidariedade; do bem da humanidade. Mas, infelizmente, a sociedade rege-se pelo lucro acima de tudo.
Jeracina Gonçalves
Barcelos/Portugal, 29/01/2021

Sem comentários: